quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A Noite da Moda Democrática

Vou estar a largos quilómetros de distância. Tem sempre sido assim. Mas depois, já estive na FNO em Paris e na Fashion Week de Londres. Tudo coincidências. Ainda assim estive lá. Passeei entre It's disto e daquilo. E é giro. Minto, se disser o contrario. As pessoas são bonitas e bem arranjadas. Elas têm pernas compridas de dois metros pontuadas com sapatos de salto alto. Eles têm pinta. Não interessa muita coisa, apenas se se tem ou nao. O quê? Sei lá, é ver e aperceber. Sim, claro, há exageros. Oh se há. Se há lá, cá também. Mas nunca vi.

E em Nova Iorque, como é? Não sei. Mas sinto-me devassado. Sinto-me vilanpeado. O site Foir Pins mostra-me as fotos da fashion week de lá. E porra, foi atingido no meu âmago. Por isto. Os ténis são o meu calçado. T-shirts. Camisas lisas. Jeans. Chapéus. Tudo o que é streetwear. Mas com uma melhor propensão para o tamanho, corte e essas coisas. Mas isso era a minha farda há imensos anos. Depois cresci. Mas mantive um pé naquilo que é o ADN de uma certa formação.

Bem, é a democratização.

E é isso que a FNO mostra. Todos têm coisas uns dos outros em nome de uma coisa chamada evolução do vestir. Ou de mentalidade. Ou de outras tretas. É como as tattoos. Dantes de meliantes. Agora nos braços de toda a gente.

E chegamos a esta pescadinha de rabo na boca. A FNO democratiza a moda e trá-la para a rua. Depois de ir buscar à rua o seu mais recente imaginário. You can take fashion from the street, but you can't take the street out of the fashion. Ou algo desse genero.



1 comentário:

E disse...

Vai-se tentando fazer por isso. E espero que haja bem melhores que a minha. Alimentam-nos os sonhos. E quando se sonha ainda há vida.