terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A moda anda à volta das mulheres


Primeiro foi a Gucci e Tom Ford. E a minha mãe. Que deixou aquela Vanity Fair em cima da mesa depois do chá. Quando entrei na salinha estava ali e eu li. Não sei o que me chamou a atenção. Era puto e não tinha qualquer conhecimento senão aquilo que captasse a minha retina. Ainda hoje é assim. É o meu único critério. Anos mais tarde é a Dior e Raf Simons. E novamente a minha mãe. Mas por uma Vogue de Setembro que tem em cima dos joelhos quando me aproximo para lhe dar um beijo na testa. Porque desta vez há uma pureza. Há um conto de fadas. Há uma estética irrepreensível de leveza e sensualidade. Uma ingenuidade bela e etéreo. São tecidos, são cortes, são padrões. E fazem sonhar. Acho que ainda é isso que nos querem motivar, não é?

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