O estranho caso de Entourage

Foi ontem que soube a notícia que já esperava há algum tempo. Começou com rumores ainda antes de última série ser emitida. Ficou a pairar no ar quando Ari recebeu o telefonema com uma proposta irrecusável. E eu aqui deste lado a esperar ansiosamente que os rumores se convertessem. Ainda não há decisões definitivas. O estúdio disse “avancem” e agora vão começar as negociações com os actores. E, não me lixes, tu aceita!

A amizade masculina com os altos e baixos. A lealdade mesmo quando um par de mamas se mete pelo caminho. A procura desenfreada em deixar a marca no que se escolhe fazer com a vida. E a estranha e difícil relação com as miúdas. A série tem aspectos que foram buscar à realidade de quem a pensou. Talvez por isso seja tão directa. E porque é um olhar para o atraente mundo de Hollywood sem qualquer maquilhagem. Como se escolhe um papel. Quando se escolhe um papel. E a importância daquele amigo que diz na cara que se está a fazer uma grande merda, independente das bajulações de terceiros.

Entourage é a série. É a minha série. Ari o SUIT que continua a ser cool, o agente que não conhece limites, que pela profissão quase perdeu tudo, o tipo que subiu a pulso num mundo onde subir a pulso terá várias interpretações. Vince o tipo que tem talento, para quem o dinheiro não é nada se não tiver os amigos e não resiste a uma miúda gira. Drama é, bem, um drama, o tipo que não quer envelhecer, que tem medo de envelhecer, que não tem talento mas acredita que sim. Turtle adora ténis e quer sair da sombra de Vince. E Eric. O amigo E. Aquele que está lá para dar duas chapadas na cara de manhã. O tipo que é responsável pela forma como assino.

Aqui na primeira versão do blog na sua segunda vida blogoesférica a importância de Entourage.