quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

As estrelas sairam à rua e fizeram uma música



Vestiram-se com os fatos de gala e filmaram tudo. Colocaram no Youtube até estar disponível para venda. Assim vai Bowie. Assim vai a música de mãos dadas com a moda. Bowie a mostrar com se faz. Já deve estar um pouco cansado de ensinar como é que a junção de dois aspectos se consegue com mestria. Teve esperança com Morrisey. Teve esperança com os Goldfrap. Mas os erros, as tentativas frouxas e as frases feitas faziam-lhe comichão. Ali, na coluna. Achou que tudo estava ser demasiado descarado. Sem subtileza. Quando Hip Hopers estão na primeira fila em Nova Iorque. Em Paris. E até em Milão. Ao novo álbum mostra o caminho. Com o corte perfeito e adequado do cabelo. O sobretudo quando surge pela primeira vez. A cor escolhida e o corte mais largo que é tão Bowie. Porque é isso que também é importante. Deixar a própria marca quando o estilo se arrefece para se sentir quando se passa. A homenagem ao que foi, mostra que tem uma história. Mostra que já antes fazia isto. Não é de agora. Agora não há classe. Há dinheiro. Como antes havia, mas havia também gosto e atenção aos pormenores.

É Bowie. De regresso. Agora, play.

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