segunda-feira, 11 de março de 2013

From boy to man


Deixar crescer a barba. A possibilidade que chega quando se deixa de ser puto. Há gostos para tudo. Umas maiores. Outras mais pequenas. E, ainda, aquelas de três dias. Haja paciência para as deixar crescer. E, em alguns casos, trabalhos que as permitam. E as mulheres que se amem as tolerem. O meu avô tinha uma barba média. Teve-a sempre durante todo o tempo que o conheci. O meu tipo era adepto do rosto limpo. Ouviu-os quando era puto discutirem as opções de cada um. Ambos faziam a barba com uma navalha. O meu tio todo o rosto. O meu avó a parte do pesçoco apenas. depois, com uma tesourinha aparava a barba. O bigode tinha-o mais curto. Quando comecei eu foi com uma gillette. O meu avó disse-me que se um dia a quisesse deixar crescer era tudo uma questão de saber como a queria. Não a bastava deixar crescer. De puto para adulto. A história de um rosto onde pode existir uma barba.

2 comentários:

Silvia disse...

É sempre um dia triste quando o Gent se resolve a fazer a barba. Temos sempre um minuto de silêncio em honra da dita.

E disse...

I dig long beards! Mas, nunca a deixei crescer assim.