terça-feira, 5 de março de 2013

Vida e Morte em Brooklyn

 
Quando se sai de casa depois da meia-noite para ir ver um médico, leva-se esperança. O corpo terá solução. O olhos brilham de antecipação, não porque pode ser a última vez. Mas um BMW fez as vestes da morte anunciada num condutor. O volante a foice. E como a morte é sempre cobarde desapareceu na naquela noite em Williamsburg. Ficou o caos e a destruição no local. Um táxi destruído. Três ocupantes com o desejo de serem quatro: os passageiros era um casal que esperava o primeiro filho. Ambos faleceram. Sem terem visto o rosto daquele que um dia lhes poderia chamar pais. A criança ainda veio ao mundo. Mesmo prematura lutou para ficar cá. Amigos e familiares rezaram. Mas a criança não resistiu. Foi-se embora. Abandonou este mundo onde a morte anda em carros de luxo. Foi juntar-se ao pais. O condutor do táxi sobreviveu e pode voltar para casa. Para a mulher e para os três filhos e mais um que vem a caminho. Uns morrem e outros vão viver.   
 
 
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