domingo, 7 de abril de 2013

Don Draper volta a salvar o homem comum





Don Draper foi, há uns anos, considerado o homem mais influente do mundo. E isso quando é uma personagem. Com tantos defeitos. Mas os defeitos apenas o tornam mais humano. Nos seus fatos escuros e camisa branca talvez passe despercebido nas ruas de Manhattan de hoje. The Sartorialist talvez não o fotografasse porque não é diferente. O Alfaiate Lisboa entendesse que era apenas mais um americano. Mas para o homem comum, Don, é mais. É a personagem com que nos podemos relacionar. 

Mas Don é também a personificação de que o estilo não tem modas. Numa altura em que, já como há um ano, os fatos são espartilhados de dois botões. As cores são berrantes e diferentes, óptimas para quem trabalha num atelier, não num escritório. Don, mostra que o estilo vem de dentro. Basta ter um fato porreiro, e cumprir umas quantas regras. A esperança que existe coolnes para lá da ditadura dos editorais. Normalidade de ausência de liberdade e dress code para ser cool. 

Don Draper é a minha personagem preferida de sempre da televisão. Porque trabalho num escritório. Porque visto fatos 5 dias por semana – ok, às sexta, por vezes faço gazeta. Porque gosto de camisas, mesmo quando uso ténis. Porque New York é a cidade longe da Lisboa.

3 comentários:

CAP CRÉUS disse...

O Don era um patrão! :-)
Melhor que ele, apenas Hank Moody.

E disse...

Era não, é um patrão. E Hank é também uma das minhas outras personagens preferidas. E quando um nos deixa o ecrã, Hank, outro, Don, regressa.

CAP CRÉUS disse...

Ou isso! :-)
não podemos é ficar orfãos!