quarta-feira, 19 de junho de 2013

Como nos deslocar em NYC



O maldito joelho. O maldito joelho que ainda não me permitiu voltar a pedalar. Assim, não me chateia o tempo, chateia-me o joelho. Eu pedalo em Lisboa na minha bicicleta. À vez, conforme o percurso, na pequena desdobrável ou na de pista. Foi um gosto ir remodelando as duas às minhas necessidades.
 
Barcelona, Paris e Londres. As cidades onde estive que utilizei o sistema de bicicletas partilhadas. Lá, não tendo nenhuma das minhas, tive que recorrer a este sistema. Também pedalei em Nova Iorque, mas numa bicicleta alugada. Naquelas três cidades, o sistema que achei mais fácil e eficiente, foi o de Londres. Tenho como experiência apenas um dia. Não é grande coisa para grandes conclusões. 
 
Em Lisboa ainda não está pensado. Nem sei se irá mesmo algum dia a ser pensado para lá da mente de um qualquer vereador do ambiente. Talvez venham a falar nisso agora em época de eleições. Mas depois o assunto vai morrer. Compreendo, em parte. As estradas são mal preparadas para ciclistas e automobilistas partilharem o mesmo espaço. Há as colinas. E há necessidades mais preementes. Mas se ignorassemos a questão monetária o que existe, no fim, é má vontade e um espírito derrotista. Começaria pela colinas. Que é desde logo o problema mais fácil de resolver. San Francisco, conhecida pelas colinas, pensou que essa questão seria resolvida com bicicletas eléctricas (neste momento não sei como está essa questão). As outras vão com o tempo. Não podemos simplesmente retirar os carris do electricos das estradas, mas podemos tentar sensibilizar os automobilistas que há pessoas que usam a bicicleta como eles usam o carro.
 
E em NYC? A minha cidade preferida. O video em cima diz como é o sistema, recente, e é visto por um normal utilizador de bicicleta. Mas além do video, a minha experiência. Andei no Central Park. Foi fixe, calmo. Muita gente a pedalar. Novos e velhos. Homens e mulheres. Vi uma típica nova iorquina a pedalar com uns saltos altos de sola encarnada. E lá ia ela. Sem problemas. Depois pedalei desde o Bryant Park até ao sul da ilha. Fui até aos peers. Atravessei a Brooklyn Bridge (a viagem de bicicleta mais fixe que alguma vez fiz). E voltei a fazer todo aquele caminho de regresso. Não é a cidade mais amigável para se pedalar. Mas não tive problemas. O trânsito ajuda, podemos contornar os carros facilmente. Mas nota-se o nervoso dos condutores. Mas estava mais ocupado a olhar para tudo, pelo que a minha visão é condicionada.  

5 comentários:

CAP CRÉUS disse...

Está pensado sim, mas está em águas de bacalhau.
Devem estar a ver como podem "mamar" uns cobres com a ideia.
A mim chateia-me o tempo e tenho sido preguiçoso. Esta semana nem um dia fui de bike para o trabalho.
O vento deve ser pior que a chuva!

E disse...

Mas, por acaso, acho que mesmo que esteja pensado, há necessidades mais preementes. Nesse aspecto compreendo. Já tenho é saudades de pedalar

Vic disse...

Há sempre a Vespa. Apesar do meu horror a veículos com menos de 4 rodas, até simpatizo com as bichas. E tu, já sei que gostas. Foi por isso que te deixei a prenda no meu "sítio" :)

E disse...

A vespa é fixe. Mas Vespa tem de ser na europa. Uma americano, ainda mais em Manhattan, fica estranho em cima de uma.

Vic disse...

O novayorquino QUER sempre parecer estranho, E. O mais possível.