domingo, 21 de julho de 2013

Ao fim da noite, o rock deixou a zumbir as guitarras




A meio do concerto Josh Homme parou a meio do palco. Recortado pela luz do ecrã atrás de si o público via-o em sombra. Uma mão na guitarra e a outra levantada no ar. Com os dedos faz o símbolo universalmente reconhecido do rock. Do rock dos duros. O publico gostou. O rock venceu. Ali, naquela noite. 

E era a foto que eu gostava de ter tirado. Não tenho uma única. Mas vou para ouvir. Para ali no meio andar de um lado para o outro enquanto as colunas me dão o som. O ritmo da bateria. O trepidar do baixo. O som das teclas. O balancar das cordas da guitarra. 

São abraços em forma de compassos. São miminhos sonoros. 

Sou um filho do rock. É o que mais gosto. As miúdas do rock dançam melhor. A sensualidade do balançar dos corpos. 

Queens Of The Stone Age foram os melhores. Mostraram que a experiência é muito. Mas talento também. E a porra do carisma. Isso, não vai com quatro horas diárias de treino de guitarra. Ou 1500 concertos por anos. Tem-se. E eles têm às carradas.  Logo quando entraram em palco ouviu-se o barulho do motor de um Muscle Car. E faz sentido. Josh Homme à frente do seu microfone dava pequenos saltos como um pugilista que se prepara. E começou.

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