terça-feira, 30 de julho de 2013

E se os robots nos fizessem a cama?


A primeira coisa que me vem à cabeça é: ajeitavam a almofada como gosto? Isto a propósito deste artigo. Um robot que pinta. E pinta o quê? O que alguém imaginou. Pintar é um acto criativo. De associação de ideias. Mas se estamos já tão formatados que não sabemos a quantas andamos, que diferença faz? No outro dia sai para beber café. Em pleno chiado passava miúdas giras e tipos com pintas. Lembro-me particularmente de um tipo com uns ténis Adidas bem porreiros. O iPhone toca e eu atendo como se tivesse atendido o telefone do trabalho. Naquele momento, eu era um robot. Apenas não pintava ou fazia camas. Atendia telefones. Mesmo que fosse o meu.

O que me lembra quando o meu pai levou para casa o primeiro computador. Um computador cujos comandos eram dados em forma de informação escrita. CD\\: ou algo do género que a minha memória não me permite lembrar. E eu achei aquilo fantástico. Não tanto para depois do primeiro impacto gostar de computador ao ponto de os querer compreender. Borrifei-me para mecânica, engenharias, matemáticas e outras coisas similares. Mas aquele computador foi o primeiro robot que recebia ordens. Os bonecos que tinha ligava e desligava apenas. Aquele não. Eu dizia-lhe o que queria fazer. O que normalmente era jogar um qualquer jogo.

4 comentários:

Carol disse...

O MSDOS :D também me lembro do primeiro computador que o meu pai levou para casa e de como o achei fascinante. E depois as aulas no 5º ano em que dava "ordens" a uma máquina e algo acontecia no ecrã.. e em 20 anos o que as coisas evoluíram! Ms por muito fascinante que seja criar robots para tudo, nunca o Homem será substituível, o calor humano não se encontra em latas..

o mesmo de sempre. disse...

eu sou um old fashioned. o prazer da obra feita suplanta sempre,(defendo eu),qualquer ajuda material.

que piada teria salvar vidas com maquinas? (já se faz..)
pintar quadros, formulas literárias, fazer golos, conquistar uma miuda, ganhar uma batalha qualquer.

acho eu. devo estar enganado bem sei.

E disse...

O calor humano tens razão. Mas tenho algum receio que o Homem, ou um homem, consiga colocar todo o seu conhecimento dentro de uma maquina e a consiga programar para ela processar essa conhecimento como quiser - nao é isso a inteligência? - e depois?

E disse...

Nao estas nao, eu estou contIgo. A maquina nunca terá emoção