quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O Estranho Caso de James Wood E A Sua Teoria

O Crítico. Não o actor. Dizem, os entendidos, que é o último grande crítico. O que não deixa de ser irónico. Um crítico ser criticado por outros críticos como sendo extremamente bom nas suas críticas que faz. 
 
Wood defende uma abordagem estética da literatura. E o que é isto? 
 
Quem escreve, escreve com gosto. A primeira questão é: a experiência de escrever é igual à experiência de ler? A resposta a esta resposta é a nossa abordagem à literatura.
 
Um amigo meu gosta de histórias. Têm de ser, obviamente e na sua opinião, bem escritas. Um outro amigo meu gosta de personagens. Mas acha que se faz muita literatura de masturbação ("olha que frase tão bonita). Eu fico pelo meio. Gosta de histórias que me contam  
 
A escrita serve a história ou a história serve a escrita. Este é o meu ponto de partida. Dívido-me muitas vezes para qual me inclino. gosto de ambas. Se não sou um bom contador de histórias- tenho noção das minhas falhas. prefiro a segunda. Acho. 
 
James Wood. Elogiou Cidade Aberta. Um livro recentemente no mercado traduzido em português. Se o elogiou, e sendo fiel ao que defende, será um livro estético na sua medida. Tenciono tirar as minhas dúvidas.

2 comentários:

Carol disse...

Adoro historias e adoro apaixonar-me pelos personagens! Gostava que os dias tivessem mais duas horas, só para poder ler e ler e ler... Adorava também ser menos preguiçosa para escrever, a minha cabeça é um turbilhão de ideias, mas passá-las para o papel.. Ui!

E disse...

Sim, mas sabes, eu acredito piamente que se queremos, temos tempo.

Normalmente as pessoas dizem-me que não têm tempo para ir ao ginásio. Mas têm tempo para ver televisão. É uma questão de prioridades, preferes ver televisão ou ir ao ginásio? E por ginásio digo, 20 minutos de corrida no bairro, por exemplo.

Claro que ler implica uma outra concentração. Mas era bom que tivessemos mais tempo. Eu gostava de ter tempo para escrever. Mais tempo. Para me sentar e pensar nas frases. Pensar naquilo que quero dizer e como dizer.

Ler, uso a hora de almoço. Uso o metro. Uso a praia. Normalmente um livro anda sempre comigo. Mas nunca é tempo suficiente. Tens toda a razão.