quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A Linda

Lento. Devagar. O turbo aquece. Mas é apenas mais uma metáfora quanto tantas outras. As voltas, como Volta, a faixa, que isto dá.
Num jardim, há uns anos, foi a primeira vez que ouvi Linda Martini. Numa encosta sob um Castelo que é o mais belo do distrito a sul de Lisboa. Quem são estes tipos, perguntei? Enquadrados num qualquer festival em que vários concertos são oferecidos gratuitamente para as gentes da vila. E eu era uma dessas gentes.
As coisas mudaram. Para mim. Para eles evoluíram. Em casa estão as suas evoluções. A que se  junta este Turbo Lento. Conjunto de canções. Músicas que me enchem os dias de trabalho. As caminhadas pelo Chiado ou as subidas da Avenida da Liberdade quando regresso a casa.
Onde trabalho, há um café onde vou. E quando lá estou, passa na rua muitas vezes o Hélio. O baterista. E eu penso sempre: grandes malhas as tuas músicas. E mentalmente dou-lhe um hi 5 e deixo-o ir à sua vida. Porque ele lá terá a sua vida. Um ensaio para ir. Alguma coisa a fazer. E eu ali estou apenas a fazer uma pausa para beber um café. E fico com a sua música. A sua bateria envolta nas guitarras dos outros. No baixo dela. Na voz de quem canta.
Para mim, será difícil Bater Amor Combate. Música que coloco ao lado das minhas preferidas de sempre de The Smiths ou Pixies. Mas Turbo Lento é um excelente sítio para procurar outras para se lhe juntarem.  

2 comentários:

Silvia disse...

Ah o Amor Combate... De todas as vezes que ja os vi ao vivo essa 'e que melhor recordacoes ,e trazem. A raposo manhoso... Ugh...

E disse...

É muito bom essa. Muito, mesmo