segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A Realidade


Há uma cena no filme Depois do Amanhecer em que Patrick diz que quando viu Jesse - o protagonista - nunca o julgou por um intelectual. A piada farçolas sobre a forma como ele se apresentava.

Basicamente coloquei as imagens em cima quando quero é falar sobre o filme. Depois de muitos terem visto, é agora que me apetece escrever sobre aquelas 4 ou 5 cenas que marcam o filmes. Jesse e Céline (adoro o nome, adoro tanto que já o dei por várias vezes a personagens dos meus contos) estão juntos. O final feliz depois do filme anterior. Mas finais felizes nunca existem quando há uma sequela. Existem dúvidas. Coisas que vão mudando. Questões que nascem. Respostas que se procuram. Amo-o? Amo-a? Sim. Sim. Não. Talvez. Vamos juntos lutar. E é isto.

Mas em todas as conversas - e ao longo daquelas 4 ou 5 cenas - há a questão da mudança. Há que aceitar e não tentar mudar. Há sempre quem tente sem saber que está a tentar mudar. E é isto. Assumir o que se é e que dificilmente se irá mudar. Pois como eu que dificilmente irei não olhar para ténis e não os cobiçar.

Afinal, coloquei as imagens e falei no filme apenas quando quero falar de ténis. O site Mr Porter tem, nesta semana, artigos para o "homem desportista". Não sei se sou desportista. Mas agrada-me sobremaneira esta aceitação que os ténis têm actualmente. Que são cool. Que a Supreme e a Obey são aceitáveis. A Carhartt é mais que steetwear. E a nike tem os melhores ténis de todos (desculpem-me Vans e New Balance). E se não são os melhores são os mais inovadores. A cada lançamento despejam desejo sobre amentes de ténis.

A Highsnobiety e a Hypebeat fizeram a sua parte. E com agrado vejo a dispersão. Miúdas giras com ténis onde dantes haviam saltos altos e sabrinas. O contraste do coquete e cuidado com os ténis é apelativo. Os ténis tornaram-se amantes do mainstream das tendências estéticas.


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