E o público, em uníssono, grita: não! É apenas uma passagem da biografia de Morrisey que finalmente foi editada.
Poucas pessoas têm a possibilidade de, em vida, escreverem a história do seu próprio mito. Escreverem a história onde se cruzam com outros mitos da cultura popular. Morrisey é uma dessas raras pessoas. Odiados por muitos, amados por outros tantos. A marca de Morrisey na música pop é incalculável. Pelo menos para mim. Muitas das suas músicas, tanto nos Smiths como a solo, figuram nas minhas preferidas de sempre.
A minha perspectiva de Morrisey é que é uma pessoa que se deixou enrolar na sua própria persona. Envolto em laivos de genialidade tanto como uma certa perturbação. A necessidade de cantar sempre o eu. De se afastar. De estar isolado. De manter uma vida de celibato - aparente.
Morrisey é banda sonora de muitos textos que escrevo. Incapaz de escrever sem música, recorro a Morrisey sempre que não consigo avançar mais uma palavra. Mais uma frase.
Post, por exemplo, escrito ao som desta música. A minha preferida.
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