segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A Minha Casa, Porta de Entrada

Um visita guiada. Entro em casa para um corredor de paredes amarelas suave e frisos de madeira brancos. O pé direito é alto. Onde candeeiros se debruçam para o chão. Um tapete encarnado faz companhia a um largo e amplo armário de estantes onde estão livros. Livros guardados sem ordem. Apenas uma diferença. A esquerda os que ainda estão para ler. Os da direito os que já foram lidos. Mas depois existe um outro caos, porque há livros espalhados pelo resto da casa. A sala tem o chão de madeira coberto por um tapete onde o Gato Preto se deita naqueles dias de sol em que os raios entram por casa e iluminam o seu pêlo preto. Livros do Tintim fazem companhia as Monocles. Tudo numa certa ordem. A minha. A dela. A nossa. O Sofá é largo. Onde leio. A mesa de carvalho escuro tem o portátil em cima. Onde também naqueles dias de sol de manhã, preferencialmente no sábado de manhã, escrevo o que me lembro.

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