terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Um Dia Igual Ao Outro Que É Diferente




A velha questão do fato. Nestes dois dias, onde voltei onde comecei, voltei a não querer vestir o fato. Voltei a deixar as lentes em casa. Como que uma versão muito estranha de mim mesmo. Voltei a vestir um pullover por cima da camisa, escolhi uma gravata mais fina de nós curto. A metamorfose de nós mesmos. Uma capacidade que apenas nós, humanos, temos. Uma raposa será sempre uma raposa. Nós seremos sempre nós, mas diferentes na igualdade de sermos o mesmo todos os dias.

Essa é a grande capacidade da moda. A reinvenção que nos permite. Camuflarmo-nos dentro de nós. Escondermo-nos por debaixo de roupa. Mostrarmo-nos por cima da roupa.

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