O que se quiser. Mas aparentemente há quem queira magreza. Ausência de músculos. Formas. Sua-se na passadeira e na elíptica. Fazem-se dietas em vez de se mudar o que se come. Não se come qualquer gordura, e é tudo magro. Magro é ausência de gordura mas recheado de açúcares. Não é muito difícil, é ler os rótulos. Na hora de almoço é ver, agora ao sol, comerem saladas nos jardins. E a energia às cinco da tarde é fraca. Olheiras. Pele baça camuflada com a maquilhagem para eles e elas e a energia reposta a quilos de café.
Desporto activa o corpo. Mas somos o que comemos. Não podemos activar o corpo se não temos energia para o mexer. Se não temos força. Todos temos força diferente. Todos temos energia diferente. Mas todos precisamos de a alimentar. Retirar açúcares perde mais massa gorda, chega-se à magreza – boa! – que os 30 quilómetros na passadeira sem ritmo e com a respiração alterada. É tudo uma questão de perspectiva. É tudo uma questão de ser o New que se quer. Ao final do dia magros e magras mas de olheiras, pele de merda, sem energia e querer apenas dormir ou ser uma versão melhor do que fomos?
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