quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Pois que volta amanhã



Já me perguntaram imensas vezes a razão desta série. Podia dizer que é uma série sobre direito, passa-se em NYC e uma das personagens anda de bicicleta. Nenhum dos actores principais aparece de ténis. Acho que há umas botas aqui e acolá. Posso dizer que são os fatos de bom corte. Com dois botões, escolhidos na medida certa como dizem as regras do bem vestir. Ou que as personagens femininas são lindíssimas. Tudo o que escrevi não deixa de ser verdade. Mas é insuficiente. O que nos leva a gostar de algo? O que leva algo a funcionar? Ou que cria empatia? 

Não sei. sei apenas quando algo está errado ou certo. É como o gostar. É como o apreciar. Sabe-se que está certo. Sabe-se que sabe bem. Apenas e só isto. O gostar é irracional, porque é isso o seu mistério. Não é racional porque não existem argumentos que o justifiquem. O que existe e se sente é para ser apreciado, não justificado. 

Tom Ford tenta explicar. Aquele que considero que cria a melhor estética da mulher. A determinada altura fala de um par de sapatos. Uns bons sapatos. Mas... têm algo. Uma pequena falha. Ninguém vê. Ele sente-a. Nos dedos quando os calçou. Nunca mais os calçou e esse não saber o que é, que está presente, faz a diferença.

2 comentários:

S* disse...

Nunca vi tal coisa, mas esta descrição é deliciosa.

E disse...

Tens de ver. Amanhã recomeça. Mas tens toda uma primeira temporada para ver ;)