sábado, 13 de abril de 2013

A melhor entrevista de um ícone do rock



Eu gosto de rock. É a minha cena. Mas comecei no punk. Foi a minha primeira paixão sónica. A partir daí comecei a ouvir outras coisas. Sonoridades que não importa o género. A pátria continua a ser o rock. E Henry Rollins é uma figura maior. E esta é apenas umas grande entrevista. 

Ali para o final, é abordado um assunto que me interessa. Ele conta histórias. Ele subiu a um palco para contar histórias. Não é Stand Up, mas sim para contar histórias. Algumas têm piada. Outras são apenas pequenas aventuras. Mas no fundo são histórias. E eu gosto de fazer isso. Há um amigo meu, que partilha o primeiro nome comigo, só o vejo de tempos a tempos. E eu gosto de lhe contar histórias. Todas reais. Todas que se passaram comigo. Como aquela vez em que cai da bicicleta e estava a chover. Como fui comprar o expresso num sábado de manhã e estava um anão a comprar livros sobre cavalos. Ou como um dia a ir para casa a pé – não me recordo porque nesse dia ia a pé, não me consigo mesmo recordar – uma prostituta me pediu lume, e quando disse que não tinha contou-me a história da vida dela. E se dava para encher páginas de história… Bem, é verdade que as histórias quando as conto são um bocado hiperbolizadas. Mas dá-me gozo estar ali a contar tudo aquilo. Ele ri-se. Por vezes de virem lágrimas aos olhos. Eu riu-me. E se as histórias acontecem num dos nossos bares preferidos. Daqueles de luz aveludada e escura. Com cadeirões a ouvirmos jazz, o mais natural é no fim estarmos um pouco bêbados. 

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