segunda-feira, 29 de abril de 2013

Como Bryan Ferry me convenceu que The Great Gabsty é um bom filme


Gosto mais dos livros de F.S. Fitzgerald que a sua persona. E gosto particularmente de The Great Gabsty. Prefiro Belos e Malditos, no entanto. Dizia isto a Bryan Ferry quando fui a Londres na última vez. Enquanto falávamos ela passeava-se pela casa de estilo vitoriano. As janelas altas que deixavam entrar Londres na divisão. Ele faz um pequeno gesto quase impercetível, percebo porque gostas dela, diz-me. Como sabes, continua, prefiro as louras, sempre preferi. Sabia que Bryan referia-se a Jerry. Ele levanta-se e coloca a tocar um disco calmo de Jazz. Pega na mão dela e fá-la dançar pela sala. Eu observo-os. Porque aceitaste? Pergunto-lhe. Ele beija-lhe a mão antes de a largar e voltar a sentar-se a meu lado. Como não podia aceitar? Sabes que gosto de Jazz, gosto de chapéus na cabeça e gosto dos anos 20. Além disso, sabes que que é uma grande história. Levanta-se e ao piano toca a música que vai estar na Banda Sonora de The Great Gabsty. Quando termina acende um cigarro. E sabes, a Carey faz-me lembrar a Jerry de antigamente. Bela e frágil. Muito mais do que parece.

Quando Já estou só eu e ela a percorrer o Hyde Park ela pergunta-me como é que conheci o Bryan. Dou-lhe um beijo e digo que um dia lhe conto a história. Agora, quero ir ver o filme.

Sem comentários: