quinta-feira, 9 de maio de 2013

Carpe Diem, João Pedro Vale, é Absolut




Eram cinco e meia quando o telemóvel tocou. Um número desconhecido. Estou sim? Olá, é a Inês Menezes, lembra-se de mim? Era ela. A voz da rádio. A voz da semana passada. O mesmo tratamento por você. Convidou-me para um café em pleno Príncipe Real. Gosta dos vídeos da Absolut Elyx, quero apresentá-lo a uma pessoa. 

Subi cauteloso a Rua D. Pedro V. Ela estava à minha espera no sítio onde disse para aparecer. Entrámos. Sentou-se ao lado de um tipo magrinho de farta barba que me esticou a mão. Olá, Sou o João Pedro Vale. Olá, disse eu. Na semana passada disse-me que gostava de arte, ainda que não a percebesse, pois o João é a pessoa indicada para lhe falar sobre isso. Além de que é sobre ele o próximo vídeo. E viveu em Nova Iorque em 2008. As palavras mágicas que me fazem falar. perguntei pela cidade. E lentamente a arte entrou na conversa. Eu dizia disparates. Eles riam-se. Eu fazia perguntas. Ele respondia.


Somos demasiado velhos para morrer novos

Ele contou-me que o seu mais recente trabalho tem inspiração na escrita. A sério? Perguntei. Sim, nos Sofrimentos do Jovem Werther. A obra que vem marcar todo o romantismo que lhe seguiu. E os jovens que a leram. As fortes palavras de Goethe tiveram ecos na Europa jovem. E João Pedro Vale quer que a sua arte marque o tempo actual. A Cultura Pop de hoje. O grupo dos 27.

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