terça-feira, 7 de maio de 2013

Depois do Sonho, subiu a escadaria do MET



Ousou sonhar com o reconhecimento. Como rapariga queria o vestido perfeito. E como rapariga quis voltar a ter o vestido perfeito. Na noite do Sonho a cor era clara. Na noite em que se celebrava o Punk, a cor foi escura. Dior voltou a ser a escolha. Mais que a marca, o génio por detrás sabia o que a rapariga precisava. E se o vestido é sempre um vestido - A dress makes no sense unless it inspires men to take it off of you, nas palavras de Françoise Sagan - a rede sobre o rosto separa-a de todas as outras.

O tema era um tema. Como todos os outros. Mas não deixava de ser uma Gala. E nas Galas vai-se no melhor. Mesmo quando a rapariga quer apenas um vestido bonito. Mas ela não consegue simplesmente envergar um vestido bonito. Raf, o génio, sabe disso. Mais seria distrair da pessoa. Da rapariga. Simples. Bonito. Belo. E ela vestiu-o. Deu-lhe mais uma vez naturalidade. Deu-lhe fluidez. Torno-o vivo. E a rede sobre o rosto faz o elo para o tema. Porque o tema era um tema. Como todos os outros. Mas ainda assim o tema. E pequenos apontamentos servem. São suficientes. E a rapariga sabe-o.  

2 comentários:

Silvia disse...

E desta vez não tropeçou.

E disse...

Verdade! Aprendeu com os erros