Há 20 anos Jean-Luc Godard dava as últimas instruções a Maruschka. O filme estava terminado. A 20 Km de distância nascia uma menina filha de um padeiro e de uma professora primária a quem deram o nome de Carmen. Nesse dia um explorador perdia-se na Amazónia e sabia que o seu tempo chegava ao fim. Sentou-se com as costas encostadas a uma Seringueira. Uma lágrima cai em cima da fotografia do seu filho, o pequeno Jack. A muitas léguas Jack Cousteau partia para mais uma viagem à procura do animal marinho que sabia existir. Os Lakers ganhavam o título da NBA. Milhões pela televisão viram todos os pontos e os ténis que os jogadores usavam. E agora, 20 anos depois, entrei na Espaço B no Príncipe Real para experimentar uns ténis Jack Purcell. Admirei os relógios Nixon à saída. Enquanto na Califórnia um Surfista patrocinado pela marca entrava no oceano para apanhar mais umas ondas. Sentado na areia o filho de Jack Cousteau descansava. Tinha visto na noite anterior uma sessão de cinema num canal pago dedicado a Godard.
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