A Moda No Chiado Ao Som Da Rádio

Anything that promotes peacocking as an art form is not OK in our books. Styling yourself so you look fresh enough to turn the head of the new girl in marketing is one thing, going sartotorially H.A.M. in the hopes that a photographer will put you on his struggle style blog is another.

Lembrei-me disto quando vi isto. Gosto da Inês Meneses. Tanto quanto gosto dos seus programas. Com pena, um deles já acabou. Eram todos da rádio. Onde a voz tem mais impacto sobre o impacto visual. A vitória do som sobre a imagem. A Inês foi a inspiração para alguns posts que fiz. Aqui onde ela apareceu pela primeira vez.

 

Na hora de almoço subi a rua Garrett e fui à Bertrand. Gosto de lá ir. Andar de livro em Livro e, depois, no fim, as revistas. Quando entrei dei-me conta que tinha esquecido o iPhone no escritório. Estranhamente senti-me livre. Tão livre quando chateado. Não tinha como ouvir música naquele momento. Que é coisa que faço em 80% do tempo que estou acordado - na parte da manhã, tinha-me dedicado a ouvir de novo Interpol, principalmente esta música. Ao passar os olhos pela NME lembrei-me que a Inês Meneses deu uma pequena entrevista para o Trend Alert. Uma entrevista onde dizia que só via sites de notícias. E seriamos todos mais felizes.

 

Pensei nessa sua resposta quando voltei a deixar a rua Garrett e fui aos Armazéns beber um café antes de voltar ao escritório. E voltar para o iPhone. Passei por miúdas de calções de ganga curtinhos, curtinhos. Óculos espelhados e cabelos soltos. Ficam giras. Umas. E tipos com calções com virolas. Uns têm pinta, ou estilo. Outros são apenas copy cats. Mas isso dos sites. Talvez veja demasiados sites. Quando o Google reader pensei que era uma oportunidade. Ia limpar os mil feeds que recebia. E ainda não estou contente. Afinal, quanto vale a informação hoje em dia?