terça-feira, 20 de agosto de 2013

Aquele Brunch em Nova Iorque

Falo demais. Ou conto as mesmas histórias vezes sem conta. Mas naquele dia fechei a porta do quarto de hotel e desci no elevador os 17º pisos. Era o meu último dia n`A Cidade. Atravessei o caminho que ligava o hotel ao Central Park. Descrever os Nova Iorquinos com quem me cruzei naquele domingo é fácil e difícil. Abrir a web no New York Times na secção de style e é igual. As séries da Fox misturam-se todas ali, no Central Park South. Filas de espera para sítios que estão nas melhores listas da Time Out NYC. E da New York Mag. Esperei numa das filas. Uma miúda de top preto e cabelo apanhado com ar altivo sem olhar pergunta How many? Two, respondi. Olha para mim e sorriu, you`re lucky. E passei à frente de não sei quantas pessoas que me odiaram. Subi um, dois, três lanços de escada. Uma mesa à janela para dois. Enjoy, disse-me. Thanks, respondi. Porque tive sorte? Não sei. 

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