sexta-feira, 11 de outubro de 2013

As Últimas 24 Horas

Sucedeu que esta noite dormi pouco. Há noites assim. Em que as ambulâncias que passam na rua impedem as pálpebras de fechar. Em que a luz pela frincha ilumina mais do que devia. Em que o travesti e vizinho de cima passeia-se de saltos pela madrugada quando chega da noite. Em que talvez tenha bebido mais cafés do que devia durante o dia de ontem. Nada tenho contra estas coisas - São vicissitudes de viver na cidade. É como sair à noite e apanharmos uma noite dedicada ao disco sound. É engraçado às primeiras músicas.
 
Hoje é sexta. Dia em que, por vezes, deixo o fato em casa. Chamam-lhe casual friday. Eu chamo-lhe dia da hipocrisia. O perfecto não vem. A t-shirt também não. Os Vans não vêm calçados (voltei a encantar-me pelo Vans nestes dias). Vem, como noutros dias uma camisa, e umas jeans, umas Levis 508. E uns sapatos, claro.
 
Ontem foi dia de cortar o cabelo. O meu barbeiro das tatuagens e com autocolantes da A.P.C. não estava disponível. Não sei dele há uns tempo. E isto de cortar o cabelo é uma coisa lixada. Entreguei a melena a uma cadeia de cortes em fornada. Vale que não só cortam como nos fazem uma massagem. 
 
 

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