Mas durante todo o almoço o tema foram os livros. Livros sacanas. Livros de sacanas. Livros bons. Os top 5 e os top 10. Há poucas coisas melhores que almoçar em plena Lisboa - cidade cosmopolita cheia de personagens que um dia vão estar em páginas de livros - a falar de livros. E depois, visitar uma pequena livraria.
Podia desejar passar a minha hora de almoço entre Cais do Sodré e a linha para ir apanhar umas ondas e passar a tarde com o cheiro do mar salgado para me lembrar que a vida tem ainda um gosto de ondas incertas. Podia desejar que a minha hora de almoço fosse em Paris onde iria pedalar ruas à procura de sítios novos e fixes. Podia desejar que fosse em Nova Iorque onde iria ao Bowery andar rua acima e rua abaixo. Mas acabou por ser em Lisboa à mesa de um restaurante a falar de livros.
De livros e porque se escreve de uma certa forma. Como é que as histórias são importantes. E como é que um certo autor nos pode influênciar. No fundo, porque é que a vida tem graça porque existem livros. Tão importantes como as rodas de um bicicleta, como as ondas, como Nova Iorque.
O tempo é finito, não devemos gastar esse tempo com livros que não estamos a gostar. Diz o Sacana, e tem razão.
3 comentários:
Livros, sítios, pessoas, não devemos desperdiçar o nosso tão precioso tempo com nada nem com ninguém de que não gostemos...
Verdade, ainda para mais tempo que não se recupera
ehehehehehe
Enviar um comentário