Corria um qualquer ano. Nesse ano passava na RTP1 The OC. Já na fase de adulto sem responsabilidade via aquilo. E gostava. Como gostava, porra. Os meus amigos não me percebiam porque eu apreciava os dramas de uns putos. Dramas de puto, eu ria-me, não é aquilo que muitos de nós sempre seremos? Mas ignorava quando se riam de mim e fim-de-semana após fim-de-semana fivaca à frente da televisão. E num determinada ep soa a música abaixo. Eu, filho dos noventa. Com o CD que tinha original desta música, achei-a ainda mais bela. Mais marcante. E, música sendo arte, não tem razões. Não tem dogmas. Tem apenas beleza.
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