Li esta notícia porque me chegou através da plataforma mundial que são as redes sociais. Trágica. Comovente. Entusiasmante. Triste. É a história de um casal que, após 73 anos em conjunto, um não aguenta a vida sem a sua companheira de sempre. Talvez seja esse o sentido da vida: encontrar aquele alguém que nos completa. Ou melhor, que completa a nossa vida, que são coisas diferentes. Diz a notícia que para beijar pela última vez a sua companheira terá sussurrado: chama-me para junto e ti. E, durou apenas horas esse chamamento.
E uma vida de 73 anos são muitos obstáculos difíceis de aguentar. Tentações a evitar. Momentos fracos a saltar por cima. É aprender a lidar com o silêncio. A saber lidar com respostas tortas. A sermos destino de abraços como de gritos. Porque servimos e amparamos. E amparar e estar lá para que o outro estravaze tanto quanto nos queria beijar.
No outro dia vi, mais uma vez, nas redes sociais um vídeo que uma rapariga fazia para o ex-namorado para que ele a perdoasse. Admitia os erros. Mas que ele também tinha errado. Nenhum dos dois tinha ainda 20 anos. Ambos tinham traido o outro. Com amigos mútuos. Chamado nomes um ao outro. Ninguém é ninguém para julgar aquele vídeo. Para julgar qualquer um dos dois. Fizeram o que fizeram conscientes. Para uns, o amor é parar e recomeçar. Para outros é lutar. Mas dificilmente todos chegam aos 73 anos de amor.
2 comentários:
Eu acho q e o reflexo de nos termos tornado cada vez mais individualistas e egoistas. Ha minima coisa ha discussao, ja nao se confia, ja nao se constroi, ja nao se da o braco a torcer. E o amor precisa disso tudo para durar.
MissLilly
O Amor não tem fórmula. Isso é que tem piada
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