Gosto. Gosto da voz. Do timbre. Da sonoridade da voz. Do sotaque. E nunca a vi. Nem quero ver. Gosto disso. Gostar da imagem de alguma pessoa pelo som da voz que me chega. O que dá jeito no que faz, gostarem da sua voz. Viro os olhos rapidamente quando aparece alguma reportagem sobre a menina. A senhora. A artista. Oiço os álbuns. Oiço os Podcast onde dá entrevista. Não vou aos concertos, porque quero apenas a sua voz. Quando canta sobre a minha, e a dela, Nova Iorque. Mesmo que lhe chame outra coisa. Que cante sobre as maldades que às mulheres fazem. Sobre a memórias do campo.
1 comentário:
Por qualquer motivo, para mim, este é um dos melhores textos que já vi sobre Capicua. Não me revejo nele, porque conheço a Ana, mas se não conhecesse, era este o sentimento que também teria.
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