I F@cking hate fashion! Ohh, raios, como odeio.
Há umas semanas, duas, na realidade, num jantar perguntaram-me, já não escreves no blog? Foda-se! Fiz um esforço por manter esta merda privada, e durou algum tempo, mas com o tempo algumas pessoas descobriram.
Bem, e apesar de ter lançado umas quantas larachas aqui recentemente, menti. Disse, não, nunca mais escrevi. Porquê? perguntaram-me. Eu sei lá meus queridos, nem eu sei. Porque simplesmente não quero. Não me apetece.
Mas, a verdade é um pouco mais intíma. Porque deixei de ler como lia. Porque deixe de achar piada a muitas coisas que achava. E uma das coisas era esse universo giro e curioso que era a moda e a Moda. Mas perdeu a graça. Perdeu o interesse. Perdeu a magia. A última coisa digna de nota a sair desse universo - ou com ligação - foi o Filme de Tom Ford. E. porra, já tem alguns anos. Parece que vai sair um outro. Talvez haja esperança.
Hei, não sou nenhum entendido nem nada que se pareça. Nem sou um tipo alto, bem parecido, que se veste nos trinques. Sou um tipo aborrecido. Um suit, como diriam os americanos. Onde, por vezes, a única cor que tenho estão nas stance socks que uso por baixo do fato (foda-se, imperdível em algumas reuniões quando cruso as pernas algumas pessoas ficam de boca aberta a olhar para as meias. São, tipo, a tatuagem do business attire).
Mas, que trampa, o mundo dá uma volta todos os dias, não é? No final de contas o Nobel foi para o Dylan (meus queridos Roth e Murakami, um dia, um dia, eu sou dos vossos) e o Sartorialist saltou do colo da Garance (eu sei, parece que já foi há algum tempo).
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