quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Todos querem ser Bond








E eu quero ser este Bond, personagem. O melhor de sempre. A melhor personagem vestida por Craig com ajuda de Tom Ford. Mas este Bond tem o que todos não têm: A humanização da personagem. E este filme tem o que nenhum teve: o regresso a casa. O perceber com a subtileza do que se diz quando não se mostra. Do que se mostra com o silêncio. Se este Bond é silêncioso tinha de pertencer a uma paisagem árida. E a escócia é o sítio ideal. E se M tinha de sair, tinha de se aproximar ainda mais de Bond e mostrar o que um é com o outro. O que um é para o outro. A imagem de um ao lado do outro a olhar para a origem de Bond só podia ser com ela. Não com nenhuma outra mulher que Bond teve na cama. Ou no banco de trás de um desportivo de luxo. Ou na proa de um iate. Ou num hotel de requinte luxo.

2 comentários:

Silvia disse...

Tens que vir ao National Gallery, sentares-te à frente do quadro do Wright of Derby e eu até posso passar por Q (I have a sweatshirt that says Geek, I think it might work). De M não, que não tenho a classe necessária... :P

E disse...

Curti à Brava o NG. I dig that kind of art. E essa cena é um das minhas preferidas do filme. O choque de gerações. O novo e o velho, que o filme tenta retratar, principalmente com a partida de M (grande mulher).

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