quinta-feira, 28 de março de 2013

Estou em transformação



Não sei para quê. Mas de acordo com este artigo há a possibilidade. O que não se vê na imagem é uma lista de livros. Entre eles a Triologia de Nova Iorque de Auster, Shiddartha de Hesse e 2666 de Bolaño. Lidos todos com muitos gosto e prazer. Está também ali um de Saramago. Porventura o mais famoso. De acordo com o artigo trata-se de uma lista de literatura hipster. A ser verdade falta ali um para ser uma lista concisa. Everything Is Illuminated  que deu origem a um filme. Mas este tipo de catalogação é um bocado idiota. Ainda que todos façamos catalogações com base em preconceitos, são sempre catalogações genérias e injustas.
Um amigo meu apelida Murakami de um escritor pop. Diz logo de seguida que não é necessariamente mau. Para ainda de seguida dizer, como tu. Seja lá o que isso for. Mas esse mesmo amigo escreveu um artigo sobre a arrumação dos livros na Fnac. Dizia ele que não fazia sentido colocarem Oscar Wilde na zona de literatura gay e lésbica. Porque isso seria catalogar a obra pelo autor. O que seria injusto para a obra e despropositado para o autor. E que, dessa forma, teria de haver o cantinho para os autores huber masculinizados como Hemingway. Concordo com ele. 
Primeiro porque sou contra a descriminação. E depois porque a literatura não é boa ou má. É a adequada para quem lê. Para a altura em que a lê. É muito simples na verdade. Um livro pode fazer sentido numa altura da vida só naquela.  O resto são páginas com letras e histórias, opiniões e falácias. É como os blogs, na verdade. 

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