quarta-feira, 17 de setembro de 2014

How Far Would You Go For Love?

Ninguém nos ama da igual forma que nós amamos alguém. Ninguém nos devolve igual o amor que damos a alguém. Não é achar que há injustiça no amor. É assim. Por vezes amamos mais. Por vezes amam-nos mais. O que implica darmos mais e noutras alturas recebermos mais. E nem sempre é continuo. É um linha composta de turbulência. Altos e baixos que se misturam com desvios e recuos. 

Ceder porque se ama é, talvez, o maior gesto altruísta que se pode fazer. Resignamo-nos a nós mesmos. Aquilo que somos, queremos e gostamos. E tudo em prol de uma felicidade putativa de alguém. deixamos lugares. vamos para sítios. Por alguém. Acompanham-nos a lugares. Fazem-nos companhia para sítios porque nos amam. Não há desculpas. Não há racionalizações, há gostar e amar e pronto. É isto, sem tirar nem por.

Nunca tive de ir a lado nenhum por amor. Nunca ninguém teve de me acompanhar por amor. Sempre aqui estive. Ela sempre esteve aqui. Penso, e se Nova Iorque se metesse no meu caminho. Perguntei-lhe isso ontem, data que fez oito anos após o primeiro beijo. Mas a resposta é sempre hipotética e imaginativa. E se Paris se metesse no caminho dela. Outra repsosta hipotética e imaginativa. Mas julgo que é isso. Se as pessoas mudam, os lugaram mudam, o amor muda. E talvez, vá atrás das pessoas.

2 comentários:

Mam'Zelle Moustache disse...

Desculpa lá que te diga E., mas os teus exemplos não são muito ilustrativos. É que, par seguir alguém para Paris ou NY, não é precios morrer de amores
por ele/ela. Eu cá seguia, sem pestanejar, qualquer pessoa que me desse a possibilidade de viver numa destas duas cidades. É que nem precisava de simpatizar muito com a dita pessoa ;p

E disse...

Escolhi essas cidades, como seriam outras, ilutra apenas o sonho de um ou de outro. e o que isso implicaria. Tu, talvez, não pensasses duas vezes, já outros talvez tivessem muitas dúvidas.