Poucas são as pessoas que ainda olham para o pulso à procura das horas. Eu não sou uma delas. Olho para o ecrãn do portátil ou do iphone. Nunca para o pulso. No entanto, está ali um relógio prateado no pulso esquerdo. Gasto pelos anos. Pelos muitos anos. Sou a terceira geração de proprietários deste relógio. Foi do meu avó. Foi do meu pai. E agora é meu. O Vidro tem um pequeno risco. Já pensei em remendar, mas depois fica como está. Gosto de outros relógios, gosto. mas é este que anda comigo. De corda. Todos os dias dou corda. Ajusto as horas. Mas não o utilizo para asua função primordial.
2 comentários:
Desde que tive um acidente de carro e parti o meu Casio antigo, de bracelete de plástico, aqueles que se usavam nos anos 90, nunca mais usei um relógio no pulso. Mas tenho saudades, até porque evitava de estar sempre a tirar o telemovel do bolso para ver as horas. Tenho de ir comprar um relógio novo.
Eu acho que os relógios se tornaram meros adereços (com utilidade, ainda assim). O meu é um pouco isso, mais a sua ligação sentimental. Porque eu sou dos que, na hora de ver as horas - passe a redundância - vou sempre ao bolso.
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